Escrevendo sobre o que vem à cabeça antes que dê tempo de passar a limpo.
Escritos aleatórios e desabafos de uma mulher de sentimentos intensos e com pensamentos caóticos.
Dia do gaúcho
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Não sou chegada ao tradicionalismo gaúcho que beira o facismo. Mas o povo gaúcho tem suas coisas boas, entre elas, a musicalidade.
Não acredito em pessoas muito boas Nem em vilões malignos Também não sou nem uma coisa, nem outra Não venha me querer como aliada Nem como pior inimiga Não sou boa nessas coisas A gente pode brigar, a gente pode se amar Não vou te odiar pra sempre Provavelmente também não te ame em todos os momentos Mesmo assim, como eu já disse Eu gosto mesmo é das pessoas Sim, eu gosto
Se no chão você já é linda, vista aqui do alto fica ainda mais deslumbrante. Ilha de diversas caras, da laguna e das lagoas, dos rios e cachoeiras, das praias mansas e bravas. Da linda Dama de Ferro que leva do nada a lugar nenhum. Ilha da minha casa encantada (vizinha do mato e do mar). Me sinto tão tua, como se nunca tivesse chegado. E, toda vez que parto, por mais que goste do resto do mundo, me bate uma pontinha de saudade. Mas eu já volto. Já volto.
Viajou tanto, aquela moça. Pegou carona nos álbuns de fotografia. A levaram pra lugares que já conhecia. De alguns, porém, mal lembrava. Alguns não existem mais. Não mais como haviam sido. Revisitou outros tempos. Outras que já fora. Se pareciam com a moça, mas também já não existiam como haviam sido. Reencontrou muitos amigos e amores. A alguns vê, ainda, com mais ou menos frequência. E foi bom saber que continuam perto. Outros não existem mais, de carne e osso. Moram lá, nos percursos proporcionados pela carona com álbuns de fotografias. Estavam todos em algum lugar do caminho e conversaram muito com ela. Deu um olá pra família. Matou tanta saudade, aquela moça. Se alguém registrasse o rosto daquela moça durante a viagem flagraria muitos sorrisos. E olhos marejados. E se alguém pudesse sentir o que ela sentiu certamente sofreria, um pouco, com aquele aperto no peito. A carona com os álbuns de fotografias fez a moça nascer e morrer algumas vezes. Junto com as pessoas. J
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