Dia de louco
Amanheceu e eu ainda estava com frio na barriga do dia anterior. Meu primeiro carro havia acabado de chegar. Agora era a vez de assinar o contrato - odeio burocracia.
Depois disso, dirigi pela primeira vez em Floripa. O meu carro!
Um misto de felicidade e ansiedade o dia inteiro.
No trabalho tudo corria bem. Nada fora da esperada rotina para um domingo. Quase no fim do expediente, perto da meia-noite, eu já me preparava para voltar para casa quando fico sabendo de um suposto sequestro na cabeceira da ponte Pedro Ivo, a que dá acesso à cidade.
Eu e o colega Glaicon, fotógrafo do DC, corremos para lá - literalmente, mesmo, a pé, já que o congestionamento passava do parque de Coqueiros. Cirenes, equipes do Bope e do Tático da PM preparados para atirar a qualquer momento.
Tentei chegar ainda mais perto, mas fui impedida pelos policiais. Nesssas horas é ruim ser mulher (ainda escrevo mais sobre isso mais tarde). O Glaicon estava praticamente grudado com os policiais durante a negociação. Ninguém arrancou ele de lá.
Mas tudo bem. As fotos estavam garantidas e ele me contaria tudo que viu e ouviu, depois. Por telefone, eu atualizava os colegas do DC online e também passava boletins pro pessoal da CBN.
O sequestrador se entregou e eu corri para a Central de Polícia, para onde ele seria levado. Consegui falar com ele e com o pessoal da empresa de ônibus. Estava tudo na mão, resguardadas as devidas possibilidades para aquele momento.
Chego na redação, azul de fome, e o que me espera? Uma linda pizza quatro queijos que os colegas tinham encomendado para enfrentar a madrugada. Delícia!
Conclusão: no fim das contas, o sequestrador nem estava armado. Eu não me saí tão mal ao volante quanto esperava. E a burocracia do contrato começa a se desenrolar.
A gente se preocupa, a gente tem cautela. Isso é bem necessário. Mas às vezes a gente exagera. Porque na maior parte das vezes, as coisas têm solução.
Depois disso, dirigi pela primeira vez em Floripa. O meu carro!
Um misto de felicidade e ansiedade o dia inteiro.
No trabalho tudo corria bem. Nada fora da esperada rotina para um domingo. Quase no fim do expediente, perto da meia-noite, eu já me preparava para voltar para casa quando fico sabendo de um suposto sequestro na cabeceira da ponte Pedro Ivo, a que dá acesso à cidade.
Eu e o colega Glaicon, fotógrafo do DC, corremos para lá - literalmente, mesmo, a pé, já que o congestionamento passava do parque de Coqueiros. Cirenes, equipes do Bope e do Tático da PM preparados para atirar a qualquer momento.
Tentei chegar ainda mais perto, mas fui impedida pelos policiais. Nesssas horas é ruim ser mulher (ainda escrevo mais sobre isso mais tarde). O Glaicon estava praticamente grudado com os policiais durante a negociação. Ninguém arrancou ele de lá.
Mas tudo bem. As fotos estavam garantidas e ele me contaria tudo que viu e ouviu, depois. Por telefone, eu atualizava os colegas do DC online e também passava boletins pro pessoal da CBN.
O sequestrador se entregou e eu corri para a Central de Polícia, para onde ele seria levado. Consegui falar com ele e com o pessoal da empresa de ônibus. Estava tudo na mão, resguardadas as devidas possibilidades para aquele momento.
Chego na redação, azul de fome, e o que me espera? Uma linda pizza quatro queijos que os colegas tinham encomendado para enfrentar a madrugada. Delícia!
Conclusão: no fim das contas, o sequestrador nem estava armado. Eu não me saí tão mal ao volante quanto esperava. E a burocracia do contrato começa a se desenrolar.
A gente se preocupa, a gente tem cautela. Isso é bem necessário. Mas às vezes a gente exagera. Porque na maior parte das vezes, as coisas têm solução.
Bibi!!!! Adorei a conclusão deste teu texto.
ResponderExcluirCaraca, como a gente se estressa antes mesmo de algo acontecer... Vou tentar ser melhor!