Ah, a barriguinha

Não, nada contra as barrigas tanquinho. Mas foi aquela pochete dele que mexeu com ela. Lembrava os homens que ela amou de verdade. Os sem muita vaidade, com barba por fazer (não por charme, mas por pura preguiça de barbear).

A delicada camada de tecido adiposo na região abdominal do rapaz fez com  que ela imaginasse a maciez proporcionada pela pressão daquele corpo sobre o dela.

A gordurinha podia representar qualquer coisa, mas ela apostava que ele gostava do que era bom: cerveja bem gelada, carne mal passada, cafezinho e quiçá um cigarrinho.

No cair de uma madrugada qualquer, para lembrar como é que era, amou de mentira um homem de verdade, por algumas horas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Minha vida não é novela, nem BBB

Vista do céu

Pegou carona nos álbuns de fotografia