Lembranças embaralhadas de uma noite despretenciosa
Maria Padilha, Maria Quitéria e Maria Mulambo bebem um vinho, serenas, em casa.
As garrafas se esvaziam. As entidades despertam. É o fim da calmaria.
A rua, deserta, escura, não impõe medo, nem trava.
Lá se vão elas, atrás de outros goles de alguma alegria.
Não querem bares, baladas. Uma breve volta no bairro e a solução se apresenta.
Dentro da loja do posto, algo se movimenta, e o aviso fica bem claro: lá tem cerveja gelada.
Tudo bem que é de cevada e até há pouco ingeriam uva.
Não pensam em mais nada. Escolhem a marca, pagam. O tempo marca pra chuva. É hora de ir embora.
Maria Quitéria não vê muita coisa, mas a pontaria é certeira.
Tem dois lindos ali, parados - avisa -, como é que não vimos antes? Pede, aí, o telefone.
Maria Mulambo não pensa. Para o carro e obedece.
A volta pra casa é adiada e a conversa vai longe. Termina de manhã, onde começou só com as três.
As garrafas se esvaziam. As entidades despertam. É o fim da calmaria.
A rua, deserta, escura, não impõe medo, nem trava.
Lá se vão elas, atrás de outros goles de alguma alegria.
Não querem bares, baladas. Uma breve volta no bairro e a solução se apresenta.
Dentro da loja do posto, algo se movimenta, e o aviso fica bem claro: lá tem cerveja gelada.
Tudo bem que é de cevada e até há pouco ingeriam uva.
Não pensam em mais nada. Escolhem a marca, pagam. O tempo marca pra chuva. É hora de ir embora.
Maria Quitéria não vê muita coisa, mas a pontaria é certeira.
Tem dois lindos ali, parados - avisa -, como é que não vimos antes? Pede, aí, o telefone.
Maria Mulambo não pensa. Para o carro e obedece.
A volta pra casa é adiada e a conversa vai longe. Termina de manhã, onde começou só com as três.
Parece que é mesmo a despretensão que embriaga aquela cautela que de tão sóbria só pretende.
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