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Mostrando postagens de março, 2011

Lembranças embaralhadas de uma noite despretenciosa

Maria Padilha, Maria Quitéria e Maria Mulambo bebem um vinho, serenas, em casa. As garrafas se esvaziam. As entidades despertam. É o fim da calmaria. A rua, deserta, escura, não impõe medo, nem trava. Lá se vão elas, atrás de outros goles de alguma alegria. Não querem bares, baladas. Uma breve volta no bairro e a solução se apresenta. Dentro da loja do posto, algo se movimenta, e o aviso fica bem claro: lá tem cerveja gelada. Tudo bem que é de cevada e até há pouco ingeriam uva. Não pensam em mais nada. Escolhem a  marca, pagam. O tempo marca pra chuva. É hora de ir embora. Maria Quitéria não vê muita coisa, mas a pontaria é certeira. Tem dois lindos ali, parados - avisa -, como é que não vimos antes? Pede, aí, o telefone. Maria Mulambo não pensa. Para o carro e obedece. A volta pra casa é adiada e a conversa vai longe. Termina de manhã, onde começou só com as três.