(escrito em abril de 2009) Esse ano, na Sexta-feira Santa, para ser mais precisa, perdi um grande colega. No ano passado, em julho, perdi um dos meu melhores amigos. Os dois morreram tragicamente aos 26 anos. Eram mais jovens do que eu. Ainda dói e provavelmente doa sempre que eu lembrar desses dois queridos. A impressão é que eles foram arrancados do mundo. Tão bons. E tão simples. Tão amados. Em momentos como esse, de morte, me pergunto se existe outra vida, depois dessa. Adoraria ter certeza disso. Mas, sinceramente, não sei se acredito. Em meio a tristeza de perdê-los, amigos queridos, percebi uma doce semelhança entre vocês dois, que nem se conheciam. Uma das principais virtudes de vocês estava justamente em saborear a viagem da vida, mesmo sem ter certeza do destino. Obrigada pela lição. É com pessoas leves de espírito e boas de coração como vocês que a gente aprende a viver.