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Mostrando postagens de agosto, 2011

Sobre o que não foi dito

Quando você foi embora, deitei no travesseiro que você usou e lembrei que também gosto do seu cheiro. Pensei em lhe contar, ao responder o e-mail que me mandou dias depois. Aí ensaiei lhe dizer, também, que gosto da relação que temos agora, de como nosso amor se transformou. Na verdade, falo do meu, porque do amor do outro nada se sabe, por mais declarado que seja. É muito provável que eu nunca tenha deixado de gostar do seu cheiro. Pensando bem, não deixei de gostar de você também - muito embora já tenha odiado coisas que você tenha feito. Respondi ao e-mail sem dizer estas coisas. Já deixei de falar outras tantas, mais importantes à época, que achei melhor me calar. Mas hoje, vendo um filme triste, o meu peito se encolheu diante das lembranças do que não vivi ao seu lado. Depois, com alegria, me emocionei com a beleza do que o tempo fez em nós. E no que eu sinto. Ainda lhe quero bem e feliz. Mas não me deixa mais triste não te ter.
Enquanto o cotidiano consome, devoro a vida pelas beiradas.
E com a euforia de uma criança, brinco, canto, danço e vivo cada dia, como se fosse o primeiro.

Mulheres

E esse papo de que "mulher isso, homem  aquilo, mulher é mais assim, homem é mais assado"? Confesso que me tira do sério. A mulherada já queimou os sutiãs faz tempo, e ainda tem gente que engole certas características que nos ensinaram, mas que não nasceram com a gente. Pessoas são diferentes umas das outras. Ponto.