segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nem tão puro, nem tão sujo

Gosto de gente fina, elegante e sincera, como disse o cara. Os três, ao mesmo tempo.

Esse negócio de sinceridade sem fineza não me agrada. É preciso tato, é necessário trato. Até porque nem toda a verdade precisa ser dita.

Fineza sem sinceridade também não presta, né? Cheira a falsidade, algo artificial, forjado.

Gosto de gente assim, elegante na essência. Fina e sincera. Sensível na medida certa.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Quem será que inventou isso?

Como explicar a amizade? Não sei.
Mas li esses dias, em algum lugar que não lembro, que pode ser resumida como a vontade de ter recordações em comum.
Me convenceu.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Introspecção

Tá. Já cheguei à conclusão de que pode ser o frio.
Minha alma é assim, meio ursa. E ibernar é preciso.
Parti, devagarinho, pra uma viagem pra dentro de mim. Pra dentro dos livros, de filmes. De músicas que me fazem sentir e pensar.
"Todo cambia", cantou Mercedes, La Negra. O estado de espírito também.
Não sei quão longo vai ser o passeio.
Vou ver o que tem de novo aqui.
Guardar com carinho o que merece ser guardado. Colocar fora o que não presta mais. Ordenar pensamentos. E ver o que faço com o que sobra.
Talvez isso dure um minuto. Pode ser que dure o inverno inteiro.
Por ora, hasta la vista!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dia de trabalho

Em meio à correria, aproveitei para registrar o caminho.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Noite de domingo

O samba rolavava lá dentro e eu observava do lado de fora.
"Hoje o samba saiu... laiá laiá... procurando você", cantavam.
Que nada. Eu é que saí procurando por ele.
Aquela música amolecia até a alma mais dura.
E tinha também as luzes da cidade, de longe. A ponte vista de outro ângulo. A lua tímida, entre algumas nuvens.
O cheiro de maresia e aquele vento úmido, forte.
Madeira de rancho velha, chão meio batido. Uma cerca que alguém derrubou pra poder caminhar na areia e molhar os pés.
Ah, como eu amo esta ilha!